segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Uma surpresa

Foi do que a família lá de casa fez parte ontem à noite. Andámos durante algum tempo a guardar segredo. E com as alterações de última hora e muito boa vontade, lá conseguimos que o visado não soubesse de nada e fosse, realmente, surpreendido. Eramos cerca de 70 pessoas. Uma sorte termos conseguido fazer deste o maior segredo dos últimos tempos.
 
A nossa amiga, namorada do aniversariante, é que foi a grande culpada deste encontro. Quis surpreender o namorido que faz anos hoje, mas por diversos motivos tinha de ser ontem. Com a promessa de cantarmos os parabéns depois da meia noite. Conseguimos estar todos a horas. E fazer silêncio para que ele não desconfiasse. Também não reconheceu os nossos carros. E estava a milhas de imaginar o que o esperava.
 
Ele chegou vendado. Ela anunciou em alta voz que aquele era o seu presente de aniversário. E quando retirou a venda, acto notoório de alguma ansiedade, gritámos SURPRESA. E julgo ter visto uns olhos marejados. Ao de leve, claro.
 
É bom fazer parte de um grupo de pessoas que partilham várias coisas. A amizade pela pessoa que fazia anos, o intuito de querer fazer parte de uma noite memorável na vida desse amigo em comum, a sensibilidade de definir o que é realmente importante sem pensar na vida de cada um e nas alterações que isso poderia implicar a um Domingo à noite. Sobretudo para quem tem crianças pequenas.
 
Nós preparámo-nos. Deitámos o mais novo à tarde que dormiu cerca de duas horas e meia. Eu também descansei e o pai também. Só ela é que passou a tarde de volta do CD da Violeta que a sua amiga lhe ofereceu. Mas todos de sobreaviso que a noite iria ser longa e se quisessem aguentar a diversão era preciso descansar.
 
A noite foi, de facto, longa para eles. Mas não queriam arredar pé. Dançaram, cantaram, comeram, jogaram, divertiram-se imenso. Tivemos direito a animador com vários adereços para os convivas. Karaoke. Coreografias. Ainda dei um pé de dança com o meu marido. E diverti-me com todos. Tirámos fotografias, rimos e brindámos.
 
O nosso querido R. ficou feliz. E nós estivemos feliz por ele e com ele. Foi o quanto bastou.
 

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