quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

A minha cama tem poderes mágicos!

É à conclusão que eu chego!
Eu sei como me sinto bem nela... Quentinha, confortável, cheia de almofadas. Adoro tomar um banho quente, vestir o pijama e deitar-me na minha cama. Se estiver de rastos, sei que na manhã seguinte irei acordar nova em folha. Se me doer a cabeça, não tomo comprimidos. Deito-me! Se estou triste, é nela que me encontro. Se tenho leitura para pôr em dia, adivinhem o que faço.
 
Mas não sou a única a encontrar-lhe outras funções divinas para além de dormir... Eu sei, bem sei, como é bom enfiarmo-nos na cama dos nossos pais quando somos pequenos. É a palhaçada completa, os mimos, as brincadeiras, o entrar num mundo reservado aos adultos. A cama dos pais é uma espécie de território por explorar. Um território, de certa forma, proibido. É preciso bater à porta antes de entrar no quarto. Só por si, isso aguça a curiosidade da pequenada.

E, na minha casa, não é diferente! Aliás, em casas onde há crianças há episódios de brincadeiras na cama dos pais.

Mas o melhor, o melhor de tudo, são as artimanhas que eles arranjam para não baterem à porta e para entrarem nesse território sem pedidos prévios (e quando lhes cheira que não é a melhor altura).
- Ah, e tal, dói-me a barriga... - Pronto, cama dos pais!
- Ah, e tal, dói-me a perna... - Pronto, cama dos pais!
- Ah, e tal, não consigo dormir...
 
É extraordinária a minha cama!
As dores de barriga, as dores nas pernas, a falta de sono resolvem-se imediatamente! É que é assim que metem um pézinho no colchão e puxam dos lençóis. É uma coisa espectacular!! Ainda não percebi muito bem como é que esses poderes que a minha cama tem não me servem para outras maleitas minhas, tenho que descobrir! É que com os miúdos a coisa resolve-se num ápice!
 
O que será que eu tenho de fazer? 
Pensando melhor no assunto, talvez só funcione com os filhos... Está visto! Vou ter de regressar, de vez em quando, à cama dos meus pais... talvez assim funcione comigo...

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