Num destes dias tive um jantar de amigos. Daqueles em que a conversa nunca mais acaba. Daqueles em que a conversa extravasa a ordem das coisas quando em cima da mesa se põem questões sobre as quais não há respostas certas. Assim foi. Desta vez sobre a verdade. Sobre: o que é a verdade?
Cada um tem a sua resposta. Cada um tem a sua definição. Mas no dicionário consta que é uma "conformidade ou adequação entre o pensamento e a realidade"... Dá que pensar...
Um dos meus amigos falou das verdades construídas. Da sociedade em que vivemos. Da Era da informação em que vivemos, que nos consome com verdades contruídas. Desconstruindo as aprendizagens, os valores, as referências e moldando as dúvidas individuais. Falou da forma disforme como a verdade é apresentada. Falou sobre a verdade. Citou pensadores e fez-se valer desta teoria. Mas, na verdade, não conseguiu defini-la.
O que é, afinal, a verdade? Será algo que pode aplicar-se genericamente a todos os contextos? Será algo que vale por si só, quando assistimos às dissimulações e distorções nos teatros dos tribunais? Será ela uma verdade em si que prevalece em virtude da mentira? Será uma arma para praticar a justiça? Será uma arma?
Quando ouvimos alguém dizer-nos Eu amo-te. Como sabemos que é verdade? Poderá ser essa declaração parte de uma construção de atitudes, um meio para atingir determinado fim. Igualmente quando alguém nos diz Não te amo. Como sabemos nós onde está a verdade disto?
Será verdade que a verdade, por vezes, dói? E dói porquê? Porque se mentiu, primeiro. Porque irá magoar-nos. Porque irá desconstruir a outra verdade que construímos. Ou, pura e simplesmente, porque preferimos viver seguros nas mentiras que nos protegem daquilo que sabemos, mas não queremos admitir.
Essa conformidade entre o pensamento e a realidade de que fala o dicionário deverá aplicar-se, apenas e só, ao que é factual? Ao que os nossos olhos vêm? À chuva que cai? Ao sol que brilha? À lua que pisámos? Será que a pisámos? Será a verdade, apenas e só, aquilo que acontece diante de nós? Aquilo que testemunhamos? Preto no branco?
Também não consigo defini-la. Consigo, apenas, senti-la. Ao perdoar o colo que me rejeitou, aprendi a viver em verdade. Ao assumir os meus limites, ao dar voz aos meus sentimentos, consigo viver em verdade. E o valor que a verdade ganhou em mim posso descrevê-lo como a conformidade entre aquilo que sinto e aquilo que sou. E o equilíbrio que isso me trás.
Um dos meus amigos falou das verdades construídas. Da sociedade em que vivemos. Da Era da informação em que vivemos, que nos consome com verdades contruídas. Desconstruindo as aprendizagens, os valores, as referências e moldando as dúvidas individuais. Falou da forma disforme como a verdade é apresentada. Falou sobre a verdade. Citou pensadores e fez-se valer desta teoria. Mas, na verdade, não conseguiu defini-la.
O que é, afinal, a verdade? Será algo que pode aplicar-se genericamente a todos os contextos? Será algo que vale por si só, quando assistimos às dissimulações e distorções nos teatros dos tribunais? Será ela uma verdade em si que prevalece em virtude da mentira? Será uma arma para praticar a justiça? Será uma arma?
Quando ouvimos alguém dizer-nos Eu amo-te. Como sabemos que é verdade? Poderá ser essa declaração parte de uma construção de atitudes, um meio para atingir determinado fim. Igualmente quando alguém nos diz Não te amo. Como sabemos nós onde está a verdade disto?
Será verdade que a verdade, por vezes, dói? E dói porquê? Porque se mentiu, primeiro. Porque irá magoar-nos. Porque irá desconstruir a outra verdade que construímos. Ou, pura e simplesmente, porque preferimos viver seguros nas mentiras que nos protegem daquilo que sabemos, mas não queremos admitir.
Essa conformidade entre o pensamento e a realidade de que fala o dicionário deverá aplicar-se, apenas e só, ao que é factual? Ao que os nossos olhos vêm? À chuva que cai? Ao sol que brilha? À lua que pisámos? Será que a pisámos? Será a verdade, apenas e só, aquilo que acontece diante de nós? Aquilo que testemunhamos? Preto no branco?
Também não consigo defini-la. Consigo, apenas, senti-la. Ao perdoar o colo que me rejeitou, aprendi a viver em verdade. Ao assumir os meus limites, ao dar voz aos meus sentimentos, consigo viver em verdade. E o valor que a verdade ganhou em mim posso descrevê-lo como a conformidade entre aquilo que sinto e aquilo que sou. E o equilíbrio que isso me trás.
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