terça-feira, 5 de agosto de 2014

Das pequenas coisas

Sei como sou. O que me preocupa. As minhas prioridades.
Sei pelo que luto. O que me emociona. O que me compensa.
Sei para onde quero ir. De onde vim.
E sei, também, que são as pequenas coisas que me preenchem a alma.
Pequenas grandes coisas que me fazem sentir especial. No meu mundo.
 
São os clichés? Talvez. Mas são esses clichés, que só compreendemos quando passamos por eles, que fazem sentido. Quando os vivenciamos. Um abraço no final do dia. Um ramo de flores que os meus filhos roubam no jardim da avó ou que apanham enquanto andam a brincar na rua. Um saco de amoras. Como as de ontem. Que o mais pequeno apanhou. Porque sabe que eu adoro.
 
O despertar deste dia. Em que ele chama a irmã ao quarto para dizer-lhe que a adora. Ao que ela respondeu: Eu também te adoro! O companheirismo do meu marido que me tem acompanhado por inteiro num projecto pessoal que em breve partilharei convosco. Que vibra comigo. Que não me deixa desistir. Que não percebe nada do assunto, mas ouve-me e ouve-me e ouve-me...
 
São as pequenas coisas que me preenchem.
Espontâneas. Naturais. Verdadeiras.

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