O tema "euromilhões", e mais concretamente o último prémio que saiu em Portugal, ainda mexe. Ouvem-se coisas giras. Toda a gente sabe muito bem o que fazer com o dinheiro. Toda a gente tem planos de futuro. Mas o dinheirinho, esse jeitoso, nem sombra dele. Só planos. Só teoria.
Hoje à hora do almoço, numa mesa ao lado daquela onde almocei, estava um grupo de amigas ou colegas de trabalho a falar sobre isso. Riam-se, faziam planos. Ajudavam este e aquele. Deixavam os empregos. Viajavam o ano inteiro.
Uma delas, a que se ouvia mais e melhor, acrescentou:
- Eu cá punha a minha sogra num cruzeiro durante 10 anos.
Riram-se todas. (até eu) Mas o que ela não estava à espera era do marido. Aquele senhor que estava mesmo a chegar à mesa quando ela disse isso. Aquele senhor que vinha sorridente e ficou com cara de poucos amigos. Aquele senhor que lhe disse:
- Bom, estás tão animada a falar da minha mãe que, se calhar, é melhor não interromper...
Aquele senhor que se foi embora como veio. Sem ninguém estar à espera.
Tirem daqui as vossas conclusões. :)
(E não me venham dizer que é feio ouvir as conversas dos outros. Mas eu não sou surda e só não ouviu quem não quis...)
(E não me venham dizer que é feio ouvir as conversas dos outros. Mas eu não sou surda e só não ouviu quem não quis...)
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