Lembram-se deste nome de um personagem de uma telenovela brasileira? Era miúda quando isso passou na RTP1, claro! Que naquele tempo só tínhamos dois canais. E então Senhor Bafo de Bode ficou para sempre na minha memória e na dos meus colegas do 7.º/8.º ano (não me lembro bem), a propósito de um professor de francês que tivemos.
E porquê Bafo de Bode? Além da espactacular capacidade dos brasileiros darem nomes divertidos aos seus personagens novelísticos, ainda têm a capacidade desses mesmos nomes traduzirem e carcaterizarem cada uma delas. Neste caso, tratava-se de um mendigo constantemente bêbado. Que ninguém aturava. Sobretudo porque tudo o que dizia era muito assertivo. Um homem que vivia na rua e que tudo observava sempre com a frase certa sobre cada habitante da vila. Mesmo que fosse uma frase incómoda...
No caso do meu professor de francês apenas se aplicava a parte do bafo. De vinho. Era certo e sabido que nas aulas que tivessem lugar depois de almoço seriamos brindados por um odor vinícola ingerido por um professor frustado que pregava por uma língua morta que ninguém queria/quer aprender.
A somar ao bafo, o bigode. Farfalhudo. Enorme. Que lhe tapava a boca. Que servia de rede às migalhas de pão e outras que não conseguia identificar.
Não me lembro do nome do meu professor. Lembro-me, apenas e só, do bafo. E num destes dias, numa reunião, as memórias que tinha tão guardadas desses tempos de pura parvoíce, que nos caracterizam quando andamos no 7.º ou 8.º ano, vieram ao de cima. Porque um dos senhores presentes na reunião, que ainda por cima foi à noite, cheirava a Bafo de bode!!!
Cheirava a professor de francês. Taaal-eee-quaaal!!
Tive alguma dificuldade em concentrar-me. Em ouvir com atenção o que o senhor me dizia, sobretudo porque estava mesmo ao meu lado. E fazia questão de se virar para mim a falar. Tive dificuldade em afastar dos pensamentos os meus colegas que deram o nome ao professor de francês. As brincadeiras nas salas de aula. As tropelias.
Tive dificuldade. E quase que perguntei ao tal senhor da reunião se tinha visto a telenovela do Bafo de Bode. Mas contive-me. Portei-me bem. E serviu para isto. Para lembrar-me de um professor de francês que nunca mais vi na vida. E que ficou na minha memória pelos piores motivos. :)
A somar ao bafo, o bigode. Farfalhudo. Enorme. Que lhe tapava a boca. Que servia de rede às migalhas de pão e outras que não conseguia identificar.
Não me lembro do nome do meu professor. Lembro-me, apenas e só, do bafo. E num destes dias, numa reunião, as memórias que tinha tão guardadas desses tempos de pura parvoíce, que nos caracterizam quando andamos no 7.º ou 8.º ano, vieram ao de cima. Porque um dos senhores presentes na reunião, que ainda por cima foi à noite, cheirava a Bafo de bode!!!
Cheirava a professor de francês. Taaal-eee-quaaal!!
Tive alguma dificuldade em concentrar-me. Em ouvir com atenção o que o senhor me dizia, sobretudo porque estava mesmo ao meu lado. E fazia questão de se virar para mim a falar. Tive dificuldade em afastar dos pensamentos os meus colegas que deram o nome ao professor de francês. As brincadeiras nas salas de aula. As tropelias.
Tive dificuldade. E quase que perguntei ao tal senhor da reunião se tinha visto a telenovela do Bafo de Bode. Mas contive-me. Portei-me bem. E serviu para isto. Para lembrar-me de um professor de francês que nunca mais vi na vida. E que ficou na minha memória pelos piores motivos. :)