segunda-feira, 7 de setembro de 2015

A Oeste nada de novo

Dois meses volvidos desde o último post neste blog, cá estou eu. Não tenho desculpas para dar nem para pedir. Escrever aqui, neste quase diário, é um exercício que pratico há 2 anos sem qualquer ditadura. Escrevo, como sempre disse, porque gosto. Porque quero. Quando tenho vontade. E, sobretudo, escrevo o que sinto e sinto o que escrevo.
 
Olho para o tempo que passou sem pôr aqui qualquer caractere e, restrospectivamente, faço um balanço muito simples. A vida continua a ser como dantes. Tal como ela é.
 
Fiz anos. Fui madrinha de baptismo. Fiz remodelações na minha casa. Viajei. Continuei a trabalhar dedicadamente e apostada em atingir os objectivos a que me propus antes dos prazos estipulados (e consegui!). Os meus queridos filhos terminaram mais um ano escolar com sucesso. O meu marido e grande companheiro de uma vida atingiu mais um objectivo da sua vida (e que bem que está a correr). Estive com amigos. Estive com a família. Mais bebés a nascer. Mais bebés concebidos. Mais pequenas grandes coisas que me deixam felizes. Tantos, mas tantos "melhores do meu dia" que me têm ajudado a adormecer.

No entanto, também tive más notícias. Mais dois casos de cancro muito próximos de nós. E a partida antecipada, no sábado, de uma amiga do tempo de escola. Uma profunda tristeza.

Pura e simplesmente não me apeteceu escrever. Nem os pedidos insistentes de quem por aqui passa, sobretudo de leitoras mais assíduas, me motivaram a pegar no blog.

Precisava de parar. Parei.

A blognovela terminou num ponto chave a sua primeira temporada.

Escrevi mais dois livros infantis.

E agora? O que será deste cantinho? Será que vai continuar?

Tal como diz o título: A Oeste nada de novo.

 

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