quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Grão a grão...

... enche a árvore de Natal o papo. Que é como quem diz: lá vai tendo uns presentes para oferecer. Assim, a conta gotas. Não faz parte da minha maneira de ser. Por norma, por esta altura, já tenho tudo resolvido. Já sei o que vou dar a quem, já não há mais nada para comprar. Mas este ano a coisa está assim... ao relantim...
 
Não consegui planear nada. Nem listas fiz! Eu que sou a mulher das listas. Tenho na cabeça o que é preciso (valha-me, por enquanto, a minha cabeça) e à medida que vou aqui ou ali vou comprando o que me lembro e sei que faz falta.
 
Não me caracteriza. Esta forma de estar. Nunca mais acaba algo que, na verdade, ainda nem começou. Como se o Natal acendesse em mim um rastilho que nunca, mas nunca mais encontra o fim do pavio. E isso, dá-me cabo da paciência...

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