Há 8 dias que não passava por aqui. Há 8 dias prometi que faria a árvore de Natal lá em casa... e nada... Há 8 dias que ando com prazos para cumprir. E ontem, ontem, finalmente, consegui fechar o que tinha em mãos. E fazer a tão desejada árvore. Com eles.
O mesmo de todos os anos. O pai vai à garagem. Carrega a caixa da árvore. Carrega a caixa das bolas. Então e as luzes? E aquela caixa o que tem? Falta sempre qualquer coisa. Este ano ficou o presépio encafuado em qualquer canto. Lá terá de voltar o pai.
O mesmo todos os anos. Abrimos as caixas fechadas desde Janeiro e como um vinho que precisa de respirar os enfeites ganham vida ao serem destapados. Os miúdos, baralhados, deslumbrados com as cores cintilantes, tiram tudo o que podem para o chão. Ele construiu uma estrada e uma montanha. Ela, desesperava, pois queria as peças que ele tinha.
O pai acendeu a lareira. Eu fui tratando do jantar, dos banhos, do dia seguinte. Ia e vinha dando indicações sobre as decorações. Mas deixei-a tomar a rédea da coisa. Ele esteve mais interessado em estudar possíveis construções com bolas, anjos, azevinho, lacinhos e outros bonecos. Mas não atrapalhou. Apenas brincou. (ela é que stressa sem motivo)
Pelo meio ainda jantámos. E, finalmente, a árvore ficou pronta. As luzes acesas e a lareira a crepitar. Os pijamas quentinhos, os robes e as pantufas. E no dia seguinte toca a levantar cedo que as férias ainda não chegaram.
Só mais um bocadinho!!!
Amanhã... amanhã...
Está tudo pronto para receber o menino Jesus. E eu gosto de ficar em casa nestes dias. Mas não posso. Pelo menos para já, não posso. Vou alimentando esse desejo com os serões que fazemos. À espera da noite da consoada. Que será em minha casa.
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