Com o final do primeiro período começam a chegar a casa os resultados de três meses de trabalho. Já temos uma ideia das notas finais, é claro, mas o resto em que ela andou envolvida só agora se vê. E falo de quê? Falo da dança e do jornal da escola.
Passou estes meses a ensaiar, a treinar, a acertar passos. Dançou, ouviu música e ganhou ritmo e algum swag. Está muito, mas muito melhor do que quando começou. Cheia de vontade, mas muito perra. Está mais descontraída, mais solta e até o inglês fanhoso ganhou alguma forma de tanto ouvir música cujas letras têm a pronúncia de terras de Sua Majestade. Já faz uma coreografia inteira sozinha e tem espetáculo marcado. :)
Também nos últimos três meses deu o nome à redacção do jornal da escola. E agora, finalmente, o mesmo chegou a nossa casa. E lá estão, na ficha técnica, os seus dados. Logo na primeira linha. Além do trabalho que teve na edição, composição, montagem e outros quinhentos, também escreveu dois textos. Um de sua autoria. Outro em co-autoria. Um orgulho para nós.
Não podíamos estar mais felizes. É uma menina completa. As notas que esperamos são as melhores. Continua a ser um monstro da matemática. Na natação continua a progredir. A catequese é sagrada para ela. Reza todas as noites. E tem muita fé.
Canta (mal), dança, escreve, lê. Conta piadas, ri-se das outras piadas. É a minha companhia diária, a minha parceira, a minha amiga. É a pré-adolescente que começa a dar sinais de tontice pura, daquela sem qualquer explicação. De risinhos e gritos desproporcionais à nossa capacidade de encaixe e às situações em que ocorrem. Mas é tão doce... tão doce... melhor que algodão doce... melhor que o maior dos sonhos cor-de-rosa... melhor do que algum dia desejei ou sonhei merecer ter...
É a nossa pequena grande mulher.
É a nossa pequena grande mulher.
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