Não sei há quantos anos não andava de táxi. Não me lembro mesmo. É um meio de transporte que utilizo, apenas, em caso do urgência. Foi o que aconteceu no sábado à noite. Depois de ter tidos dois, sim DOIS, furos no carro.
Queríamos marcar a rentrée dos serões, jantares e saídas com amigos. Marcámos uma ida para Lisboa com direito a jantar sushi e, depois, beber um copo e o resto logo se via.
Começámos bem. Parados na 24 de Julho com dois furos e a chover sem parar. E agarrados aos telemóveis para perceber onde haveria uma oficina aberta. E não havia ninguém na rua. E um taxista parou no sinal vermelho. E eu perguntei-lhe: sabe onde podemos arranjar um furo? Numa oficina. E arrancou! O parvalhão. Com ar de gozo. A confirmar aquilo que se diz...
Não costumo andar de táxi, mas lido com os taxistas no trânsito. E oiço inúmeros relatos de quem os utiliza e a quem tudo acontece. Que de simpatia não sabem o significado. Que não respeitam os outros automobilistas. Que não saem do carro para ajudar a carregar malas ou sacos. Que reclamam por tudo e por nada. Que conduzem mal à brava, levando o mais sensível dos passageiros ao gregório.
Lá conseguimos o contacto de uma oficina aberta em Alvalade. E tivemos de chamar um taxi, pois ali nenhum parou. Apesar de estarmos de braços levantados e quase no meio da estrada.
Foi o Main a nossa paragem. Era o único sítio onde podíamos abrigar-nos da chuva e o único ponto de referência, pois na central queriam um número de porta e, no meio da estrada, não há números de porta...
Eis que surge o simpático Sr. Raul. Disponível, bem disposto e com uma conversa decente. Conhecia a oficina perfeitamente. Não andou às voltas e ainda esperou por nós, desligando o contador enquanto o pneu estava a ser arranjado. Riu-se connosco e deu-nos algumas dicas. Contrariando, assim, as más línguas.
Deixo-vos a dica e peço-vos um favor. Se encontrarem o Sr. Raul taxista, digam-lhe que lhe agradecemos profundamente a simpatia. Que isto de andar à chuva, à noite, sem saber onde há uma oficina e pensar que vamos ter de andar de taxi, pode tirar qualquer um do sério. E basta um sorriso de alguém que se cruze connosco para relativizar tudo de mau que acontece.
Lá conseguimos o contacto de uma oficina aberta em Alvalade. E tivemos de chamar um taxi, pois ali nenhum parou. Apesar de estarmos de braços levantados e quase no meio da estrada.
Foi o Main a nossa paragem. Era o único sítio onde podíamos abrigar-nos da chuva e o único ponto de referência, pois na central queriam um número de porta e, no meio da estrada, não há números de porta...
Eis que surge o simpático Sr. Raul. Disponível, bem disposto e com uma conversa decente. Conhecia a oficina perfeitamente. Não andou às voltas e ainda esperou por nós, desligando o contador enquanto o pneu estava a ser arranjado. Riu-se connosco e deu-nos algumas dicas. Contrariando, assim, as más línguas.
Deixo-vos a dica e peço-vos um favor. Se encontrarem o Sr. Raul taxista, digam-lhe que lhe agradecemos profundamente a simpatia. Que isto de andar à chuva, à noite, sem saber onde há uma oficina e pensar que vamos ter de andar de taxi, pode tirar qualquer um do sério. E basta um sorriso de alguém que se cruze connosco para relativizar tudo de mau que acontece.
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