É assim que me sinto a pouco mais de 6 horas de terminar, oficialmente, o Natal de 2013.
Consegui preparar tudo a horas, fazer as compras certas, na hora certa, para o destinatário certo, dentro de um certo orçamento. Fico contente por não ter derrapado, mas fico triste por não ter podido chegar mais longe... Cortei nos adultos, acertei pormenores com amigos, e a minha destreza na gestão orçamental, com truques e aproveitamento de vales, levou-me a gastar 83 cêntimos nos presentes para os meus filhos. E esta, hein?
É preciso fazer contas à vida, sem dúvida nenhuma. E, também, aproveitar todos os que nos rodeiam para gerir bem os presentes que as crianças irão receber. Os avós, os tios e os padrinhos. Esses são os nossos parceiros privilegiados nessa gestão. Uns compram uma coisa. Outros compram outra. Dentro do possível, dentro do que as crianças querem e que lhes faz falta, e as prioridades de roupa e calçado próprias da época ficam por nossa conta, para depois do Natal, para a época de saldos.
Mostrar às crianças que o Natal não é uma época de abundância, é impossível! Os presentes continuam a ser muitos! Em cada casa, uma mesa cheia! Mas tentemos mostrar-lhes que há crianças como elas que não têm a mesma sorte!
Cá por casa, a assinalar:
- Por cada brinquedo recebido, um brinquedo antigo será dado a uma instituição. A mais velha, concorda. Percebe. E não se importa. O mais novo... talvez consiga convencê-lo pelo exemplo da irmã...
- A roupa que já não serve, terá novos destinatários. Vamos dar uma volta aos armários e listar o que faz falta para que os saldos sejam bem aproveitados. Dele, são quatro os pares de ténis que vão direitinhos para um amigo;
- Eu e o pai trocámos um único presente. Inicialmente, nem isso estava previsto. Mas surpreendemo-nos mutuamente (e soube bem).
O espírito de paz e alegria sentiu-se em cada casa. Em cada Natal que tivemos. E foram três. Na casa dos avós paternos, na casa dos avós maternos e na nossa casa.
Recebemos e trocámos mensagens. Fomos ao cinema, ao circo, passear por Lisboa, jantar à Trindade, ver o circo de Luz, ao Politeama (ela, com a escola) e à Aldeia Natal (ele, com a escola). Jantámos com amigos (eu e o pai) e hoje, tal como quando éramos crianças, terminamos o dia em casa, à lareira, de pijama, a brincar, a experimentar os presentes recebidos, a construir memórias de tempos difíceis, mas muito mais fáceis do que no tempo da infância dos nossos pais.
Natal, até para o ano!
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