Temos a nossa árvore de Natal há 11 anos.
É, portanto, o 11.º Natal que a menina passa connosco.
Confesso que há já meia dúzia de anos que refilo e refilo por ser demasiado grande. Quando a comprámos vivíamos noutra casa cuja sala era bem maior. Logo, a árvore parecia bem menor. Mas, agora que estou a pensar nisso, mudei-me há precisamente meia dúzia de anos para esta casa e todos os anos fico piurça por não ter comprado uma mais pequena (na verdade o meu marido adora a que temos e não concorda nada em diminuir o tamanho da mesma...).
Já pensei que, se calhar, o tamanho da árvore começa a reflectir o meu estado de espírito relativamente ao Natal. Cada vez menor... À medida que envelhecemos, experimentamos a perda de entes queridos, desiludimo-nos com as pessoas, aprendemos e crescemos da pior maneira, começamos a ter menos vontade... pelo menos, é o que acontece comigo...
Mas os miúdos ainda são miúdos e serão (até ao dia) e, por isso, conforme prometido, o dia de ontem, 08 de Dezembro, ficou marcado pela montagem da árvore. Uma romaria até à garagem para descobrir as caixas dos enfeites. Uma festa a subir o elevador e a tocar na campainha, como se não houvesse amanhã.
Num instante a casa ficou cheia de fitas e fitinhas, bolas e bolinhas. Renas, bonecos de neve e luzes deram o ar de sua graça. Respiraram, ao fim de onze meses fechados, reencontraram-se e fizeram as delícias, sobretudo do mais pequeno que a cada descoberta uma nova brincadeira.
Lá está a árvore na nossa sala. Iluminada, um pouco despida (precisamos de mais bolas), um novo hóspede lá em casa. Durante um mês assim será.
De manhã era preciso verificar se ainda estava tudo no lugar. E, com essa desculpa, foi mais fácil tirá-los da cama.
As bolas espalhadas pelo chão |
Os enfeites espalhados pela casa |
O respirar da árvore a várias mãos |
Várias experiências com as bolas |
Um pormenor da decoração |
De noite a luz iluminou a casa e velou o nosso sono |
Ficou a faltar o presépio.
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