São muitas as modalidades de partilha de carros que cada vez mais têm ganho espaço nos hábitos dos portugueses, a bem da sustentabilidade ambiental e da carteira de cada um de nós. Depois, ainda há a modalidade paizinho-e-mãezinha-motorista-disponível-para-ir-levar-e-ir-buscar-os-filhinhos-onde-querem-ou-precisam-de-ir. E que não sei bem onde se encaixa.
À medida que eles vão crescendo também as suas agendas começam a crescer. Muitos, muito eventos! Por isso pus um travão à coisa logo ao princípio (para não estranharem mais tarde). No entanto, eles são dois. E sempre que vão a algum lado, lá vou eu. Ou o pai. De chauffeur.
Ora bem, face ao exposto, criei a modalidade "Carzinho(a)" que é como quem diz: partilha do carro do paizinho ou da mãezinha dos amigos. E isto consiste no quê? Se os miúdos vão para a mesma escola, entram e saem à mesma hora, então bora lá ver qual o paizinho ou mãezinha que as leva e qual é que as trás. Se há aniversários de amigos em comum, igualmente. And so on.
Devo dizer que tem sido muito proveitoso. Poupa-nos umas viagens. Permite-nos uma alteração às rotinas, o que também é bom para a malta não se cansar. Evita a repetição desnecessária de percursos longos, como foi o caso do fim de semana passado, em que uma amiguinha que celebrou o seu aniversário perto do aeroporto e, ainda, contribui para a poupança do depósito de combustível.
Esta semana começou com mais um passageiro no meu carro. Eram três. Logo às 7.50 da manhã. Mas compensa. Mesmo! Os pais também aprendem a confiar nos outros pais. Desenvolvem relações interpessoais de ajuda e, em alguns caso, de amizade. Ao mesmo tempo que se vão mentalizando que os miúdos estão a crescer. E que há medida que crescem, começam a bater as asas do ninho. Para mal dos nossos pecados. E também falo por mim, obviamente... (snif...). mas como diria o meu marido: É da vida! É da vida...
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