Bem sei que a mudança da hora teve lugar ontem. Mas como ontem foi Domingo e não tínhamos horas marcadas para nada, levou-se o dia mais ou menos bem. Hoje de manhã, na alvorada, é que a coisa teve efeito. O melhor de todos? Levantei-me à mesma hora, mas já era de dia: :)
Confesso que isto não me agrada nada. Se o Sr. Benjamin Franklin fosse vivo era capaz de escrever-lhe uma carta a dizer-lhe que teve uma péssima ideia. Pois anoitecer às 18h00, numa primeira fase, e depois às 16h30, em dias de chuva, é coisa para deixar qualquer um deprimido...
Mas já cá estamos. E tem piada esta coisa do tempo. A forma como o encaramos. Quando eramos miúdos uma hora durava uma eternidade. Depois, quando crescemos, uma hora é, por vezes, tudo o que precisamos. Quantas vezes dizemos Precisava de uma horinha só para mim... Até o discurso mudou: a hora passou a horinha. :) Lembram-se quando não tínhamos uma hora de aulas porque algum professor faltava? Aquilo é que era! Nunca ficávamos parados. Tínhamos sempre o que fazer. E o tempo rendia, rendia. Havia sempre conversa e brincadeiras para pôr em dia. Havia sempre maneira daquela hora transformar-se no melhor do nosso dia.
Não me importava nada que os dias fossem assim, com 24 horas + 1. Se tivesse poder para isso decidiria que essa hora seria, obrigatóriamente, em benefício próprio. Cada um faria com ela o que quisesse. Mas em benefício próprio. É egoísta? Não me importo. Precisamos de gostar de nós. Precisamos de tempo para nós. Para podermos dar tempo aos outros.
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