"Oficialmente" arrancou hoje o ano de 2015 cá em casa. Regressámos aos trabalho, os miúdos regressaram à escola e notou-se também, através do telemóvel, o regresso à azáfama habitual. Mas arrancou bem, aparte a carrinha ter dado sinal de falta de óleo logo às 07.45 da manhã. Ah! E também não tinha água para limpar os vidros... (mea culpa)
Senhor meu marido levou o mais novo. Senhora Dona Cláudia levou a mais velha. Como habitualmente. E aproveitou para ir ver as notas que já estavam afixadas há alguns dias. Sorriso grande! De orelha a orelha, quando à frente do nome dela vi dois 5's e o resto só 4's. :) Quem me visse a sair da escola havia de pensar que me tinha saído o euromilhões. Já tinha ideia, é claro, de que seria este o resultado, mas ver ali tudo bonitinho encheu-me de orgulho. (Só assim mais um bocadinho) Dei-lhe um abraço e beijinhos e ela agradeceu dizendo Ó mããããeee!! Estamos na escola... :) Mas eu vi um sorriso escapar-lhe entre dentes.
No trabalho a coisa estava assim para o acumulado... mas ficou tudo em andamento. Cheguei com a pica toda e com a boa-vontade de todos resolveu-se o mais complicado. Amanhã é continuar na mesma onda. Mas hoje saí com a certeza de ter sido um dia muito produtivo.
O meu marido esperou meses por uma consulta que teve lugar hoje. Boas notícias. Nada de novo e inesperado. E isso é quanto baste! :)
O mais novo vai começar no karaté. Tratámos hoje disso, pois durante as férias não se calou. Mas com a promessa de não arranjar desculpas para se baldar à natação. Estava com um bocadinho de medo do regresso dele. Não fosse a saudade apertar na hora da despedida. O cantinho do lábio ainda tremeu um bocadinho. Mas foi forte, o moço, e fez-se à estrada.
Também foi um bom arranque por ter confirmado a minha presença no Encontro de Literatura Infanto-Juvenil da Lusofonia como autora. Será em Fevereiro e terá lugar aqui. :)
Como se não bastasse fui reconhecida na rua por causa do blog e, sobretudo, do meu livro. Confesso que foi estranho. Ter alguém a falar comigo sobre mim, sobre o meu trabalho e a minha escrita sem eu conhecer a pessoa de lado nenhum. Foi gratificante, sem dúvida! Mas pode ser que venha a acontecer como diz o poeta Primeiro estranha-se. Depois entranha-se.
Uma conversa boa, daquelas mesmo boas, ainda se ajeitou entre um afazer e outro. Foi com uma amiga minha de quem gosto, gosto, gosto. E foi tão bom termos falado. Assim. Como se o tempo tivesse parado.
Ainda pus óleo no carro e água limpa-vidros. Passei no supermercado, fiz o jantar, apoiei os banhos e as dormidas e agora uma pequena pausa das considerações finais do meu trabalho que comecei a redigir esta noite.
Foi um bom arranque. O melhor. Com a sensação de dever cumprido.
(Ah, é verdade. Para ajudar este espírito o marido hoje chegou cedo a casa. :) Será um presságio?)
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