Sempre gostei desta expressão: sweet dreams.
Não só pelo significado da mesma mas, sobretudo, pela musicalidade. E depois, claro, vem-me sempre à cabeça a canção dos Eurythmics. Não que seja alguma coisa extraordinária, mas a sua mensagem é forte e, no fundo, no fundo, tendo em conta que é de 1982, já pode ser considerada um clássico.
Mas eu sou assim. Há palavras de que gosto e outras de que não gosto. Não me baseio nos seus significados, mas na sua força, delicadeza e sonoridade.
Neste caso, a tradução literal não se encaixa muito bem na nossa cultura: sonhos doces... huummm, gosto mais de sweet dreams...
E esses são aqueles que nos fazem bem. Sonhar com o que nos deixa feliz, com projectos, com memórias, com situações inusitadas, com nuvens de algodão doce, com banhos de cascata, com brincadeiras em família ou, muito simplesmente, com robôs! Sim, com robôs!
Numa noite destas fartei-me de rir com o meu filho. A dormir, ria-se, gargalhava. Mas à séria! Gargalhava e falava. Fui até ao quarto a medo. Pensei, até, que estava na brincadeira com a irmã. Mas não! Estava a dormir e depois percebi. Dizia:
- Pareces um robô!
Sim eu sei! Àquela hora da noite nós fazemos as coisa de tal maneira que, provavelmente, parecemos um robô. Mas não. Não era para mim. Também não percebi para quem era. Era para alguém que parecia um robô. E isso, deu-lhe para rir... a dormir... :)
Já me aconteceu. É verdade. Já acordei a rir, já acordei a chorar, já acordei assustada, sobressaltada. Mas ouvi-los, aos meus doces filhos, a rir enquanto dormem, é um aconchego tal para o meu coração que até eu durmo mais descansada, mais feliz, mais doce.
Sweet dreams are made of this. Who am i to disagree?
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