segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Fui apoiar os heróis



No sábado lancei o desafio lá em casa:
- Quem quer ir comigo amanhã ver a maratona?
E logo ela disse que queria. E logo ele disse que não queria.
E assim foi. Domingo de manhã levantámo-nos cedo (todos, aliás), mas nós duas tomámos o pequeno-almoço e pusémo-nos ao caminho. Primeira paragem: Santo Amaro de Oeiras, completamente recuperada da tempestade do dia anterior. Quando chegámos já tinham passado os primeiros atletas, mas ainda estava tudo no principio. Devo dizer-vos que foi emocionante. As pessoas pediam-nos apoio. Que os aplaudíssemos e puxássemos por eles. Esticavam o braço para baterem nas nossas mãos. Uma espécie de "dá cá cinco" que lhes dava força. E sorriam. Piscavam-nos o olho. E agradeciam-nos. Via-se mesmo que era importante terem o apoio de quem estava a assistir. Pessoas completamente estranhas, mas solidárias. E nós duas fizemos esse papel. Encontrámos a Sónia, do Cocó na fralda, que ia acompanhada de seu marido e que ao reconhecer-me ainda me mandou um grito, pois eu estava à espera de vê-la, mas na hora H se não fosse ela a gritar tinha-me passado. Também vimos a Ana, a Pipoca mais doce, acompanhada do seu Arrumadinho  e de uma equipa de reportagem na NiT. Por nós ainda passou um colega meu do trabalho que gritou o meu nome e mais duas ou três caras conhecidas. De resto, muitos, mas muitos estrangeiros. Franceses, ingleses, italianos e, pasmem-se, gregos. Muitos gregos. Com direito a claques, bandeiras e cânticos de apoio.

Pegámos no carro e fomos até Belém. De novo o entusiasmo dos que assistiam a puxar pelos que corriam. E as pernas já davam sinal de cansaço. Muitos abrandaram o ritmo e perderam-se dos grupos em que corriam inicialmente. Muitos continuavam a pedir-nos apoio e nós demos. 

Foi emocionante. Gostei imenso. Fez-me lembrar da São Silvestre em que participei e em que também muitos estranhos puxaram por mim. E de como isso foi importante.

Deu-me vontade de fazer a maratona para o ano que vem. Não consegui assumir isso como um compromisso, porque correr 42 km... não são 420 metros... Mas penso que a corrida do Tejo poderá ser um desafio a pôr na agenda... vamos ver.

Não deixem de participar. A correr ou a assistir. Vale mesmo a pena.

5 comentários:

  1. Vamos à meia maratona, alinhas? São 21 Km, temos é de começar a preparação porque por enquanto ainda me esfalfo toda para chegar aos 5 Km...eheh. Daisy

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    1. Eh pá!!! E quem é que nos treina? Ou damos conta do recado?? :)

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    2. Então não? Somos ou não somos mulheres para isto, lol? Vou comprar o livro do Pedro Almeida e logo falamos...

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    3. Ahahahahah!!! Afinal sempre precisamos de alguém. Pedro Almeida em versão mais barata!! :)

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