Se há coisa de que gosto e aprecio bastante é de um bom sofá. Como já vos tinha contado aqui, o meu é daqueles que está sempre a rir-se para mim. Não me deixa macerada. Não me empurra para a cama. Não me causa dores no pescoço. E com o cansaço que tenho nem me posso sentar nele por 10 minutos que seja. Pois aí, meus amigos... Aí é a desgraça total. Sento-me... e já não me levanto... Por isso, é a última coisa que faço quando chego a casa. A última coisa antes de ir dormir. Deitar-me no meu sofá.
Ora nós não nos deitamos em qualquer sofá, certo? Não chegamos a casa de alguém e pimba! Direitinhos ao sofá, pois não? Não! Mas certamente já vos aconteceu estarem sentados no sofá de alguém e sentirem alguma dificuldade em levantarem-se, certo? Pelo conforto, pelo ambiente, pelo cansaço. Por inúmeras razões. Quanto a mim, a relação que estabelecemos com as pessoas, amigos e familiares, ditam a forma como utilizamos os seus sofás. Passo a explicar.
Se estamos em casa de alguém que mal conhecemos, sentamo-nos na pontinha do sofá. De costas direitas. Braços nas pernas. E pouco mais.
Se estamos em casa de alguém que já conhecemos bem, aí já nos encostamos. Se houver almofadas ainda as ajeitamos nas costas. Cruzamos as pernas. Espojamo-nos com algum pudor.
Se estamos em casa de alguém com quem já partilhamos alguma intimidade, aíííí... aí a coisa muda de figura... Podemos, inclusivamente, tirar os sapatos e pôr as pernas para cima. Encostamo-nos. Recostamo-nos. Encaixamo-nos. E, se precisarmos, pedimos uma mantinha. Sem pudor. À vontade. Em casos mais agudos de descontação, ainda passamos pelas brasas. :)
Por isso relaciono o nível de amizade, descontração e confiança com o nível de utilização do sofá em casa das outras pessoas. Mas há casos excepcionais. Há mesmo! Como o que me aconteceu na 6.ª feira. Na Ericeira. Numa casa onde estive pela segunda vez. Com uma família cuja intimidade está num nível muito tenro de desenvolvimento.
Não passei pelas brasas no sofá. Não tirei os sapatos. Não pus as pernas para cima. Mas enconstei-me. E recostei-me. E sentei-me no chão. E encaixei-me nos cantinhos mais confortáveis. E não me levantava. Não me ía embora. A conversa fluía. O ambiente convidava. Saudável. Salutar. E sem ser preciso dizer nada fomos ficando. Construído uma relação. De amizade, claro está. Mas também com o sofá.
Se querem perceber como as pessoas se sentem em vossas casas, reparem na forma como usam o vosso sofá. Aí irão perceber:
- o nível de intimidade
- o nível de constrangimento
- se conseguem que as pessoas se sintam à vontade convosco
- o ambiente em vossa casa
E à dona do sofá da Ericeira só posso dizer uma coisa. Obrigado. :)
Ora nós não nos deitamos em qualquer sofá, certo? Não chegamos a casa de alguém e pimba! Direitinhos ao sofá, pois não? Não! Mas certamente já vos aconteceu estarem sentados no sofá de alguém e sentirem alguma dificuldade em levantarem-se, certo? Pelo conforto, pelo ambiente, pelo cansaço. Por inúmeras razões. Quanto a mim, a relação que estabelecemos com as pessoas, amigos e familiares, ditam a forma como utilizamos os seus sofás. Passo a explicar.
Se estamos em casa de alguém que mal conhecemos, sentamo-nos na pontinha do sofá. De costas direitas. Braços nas pernas. E pouco mais.
Se estamos em casa de alguém que já conhecemos bem, aí já nos encostamos. Se houver almofadas ainda as ajeitamos nas costas. Cruzamos as pernas. Espojamo-nos com algum pudor.
Se estamos em casa de alguém com quem já partilhamos alguma intimidade, aíííí... aí a coisa muda de figura... Podemos, inclusivamente, tirar os sapatos e pôr as pernas para cima. Encostamo-nos. Recostamo-nos. Encaixamo-nos. E, se precisarmos, pedimos uma mantinha. Sem pudor. À vontade. Em casos mais agudos de descontação, ainda passamos pelas brasas. :)
Por isso relaciono o nível de amizade, descontração e confiança com o nível de utilização do sofá em casa das outras pessoas. Mas há casos excepcionais. Há mesmo! Como o que me aconteceu na 6.ª feira. Na Ericeira. Numa casa onde estive pela segunda vez. Com uma família cuja intimidade está num nível muito tenro de desenvolvimento.
Não passei pelas brasas no sofá. Não tirei os sapatos. Não pus as pernas para cima. Mas enconstei-me. E recostei-me. E sentei-me no chão. E encaixei-me nos cantinhos mais confortáveis. E não me levantava. Não me ía embora. A conversa fluía. O ambiente convidava. Saudável. Salutar. E sem ser preciso dizer nada fomos ficando. Construído uma relação. De amizade, claro está. Mas também com o sofá.
Se querem perceber como as pessoas se sentem em vossas casas, reparem na forma como usam o vosso sofá. Aí irão perceber:
- o nível de intimidade
- o nível de constrangimento
- se conseguem que as pessoas se sintam à vontade convosco
- o ambiente em vossa casa
E à dona do sofá da Ericeira só posso dizer uma coisa. Obrigado. :)
Boa comparação!!!! Nunca tinha visto o sofá por essa perspectiva!!
ResponderEliminar;)
EliminarConcordo em pleno!
ResponderEliminarVou testar... ;)
É de testar! Vai ver que há uma relação. ;)
EliminarAdorei! O que dizer? Nada a não ser que o sofá esta sempre a disposição e é tão bom ve- lo ocupado. Bjs grande
ResponderEliminarTambém o nosso está à disposição. :)
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