Comer, orar, amar. Esta é a frase que faz o balanço de três semanas de família. 24 sobre 24 horas. De brincadeiras e passeios. Programas a 4 e, por vezes, a tantos que éramos que lhes perdi a conta. Fizemos o que tínhamos programado e muitas outras coisas completamente imprevistas. A habitual viagem entre o Norte e o Sul. Os habituais encontros à volta da mesa.
Tínhamos programado pôr algumas coisas em ordem. E conseguimos fazê-lo. E estou feliz por isso. Chegou o meu último fim de semana de férias. E estou feliz por ter terminado este período com todas as pontas rematadas.
Matámos saudades, dançámos, fizemos caminhadas pelo campo, nadámos, piquenicámos. Também fizemos praia e piscina e participámos nas romarias. Comemos, orámos e amámos. E fomos felizes.
Sabemos que enchemos o saco de memórias de infância dos nossos filhos mais um bocadinho. Tal como o nosso. Mas o nosso saco é diferente do deles. Pois temos a consciência que um dia partirão e, por isso, vivemos cada instante como se fosse o último.
Na verdade, cada dia é o último. Cada semana. Cada mês. Neste caso, cada período de férias. Pois será o último ano de férias em que ambos têm a idade que têm. E, um dia, ao recordá-las, direi qualquer coisa como: naquele ano em que o mano tinha mais ou menos 5 anos e tu 9, 10 ou 11. Porque a memória é assim. Vai-se escapando.
Chegou a hora do regresso. Ao trabalho. À vida de todos os dias. À escola. Com novas escolas para ambos. Com novos amigos que irão fazer. Novos professores. Chegou a hora de dizer adeus ao ano que passou e olá ao ano que está a chegar. Chegou a hora.
É agora!
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