Foi com isto que sonhei. Que estava um touro preto, imponente, dentro de minha casa. Surgiu na sala. Consegui fugir para os quartos. De repente, o touro estava entre mim e os meus filhos. Consegui orientá-los para passarem por baixo das pernas do touro e consegui protegê-los.
Fugimos para o quarto deles. Fechei a porta, mas o touro começou a dar marradas na mesma. Olhei em volta para ver o que podia fazer. Agarrei na secretária dela, levantei-a e coloquei as patas contra a parede. Naquela "caixa" entre a parede e a secretária pus os miúdos. Se o touro entrasse, não conseguiria tocar-lhes.
Continuei a olhar em volta para ver como safar-nos daquela situação. A colcha do miúdo é vermelha. Tirei as janelas de alumínio e pendurei a colcha. Metade para dentro do quarto, metade para fora. A janela dá para uma varadanda. O touro nunca parou de marrar. Já a porta tinha um buraco. Já o touro ficava com os cornos para dentro do quarto.
Peguei nos putos e pus-me a atrás da porta do quarto com eles. Abri a porta e o touro entrou, raivoso. Em direcção à janela. E nós saímos, os três, pela porta. E voltámos a fechá-la.
Não sei o que significa. Mas sei que foi muito real. Também não sei se o touro chegou a saltar a janela caindo esparramado na varanda da vizinha. Talvez porque ao sairmos do quarto o assunto ficou arrumado. Mas acordei orgulhosa por ter encontrado uma solução realista.
Se algum dia tiver um touro dentro de casa, já sei o que fazer.
Um mundo dentro de nós...
ResponderEliminarBeijinho,
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